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Mostrando postagens de outubro, 2015

Sem controle de pragas, produção agrícola do Brasil cairia à metade

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Júlio Sérgio de Britto, disse nesta quinta-feira (29/10) na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, que sem o uso de defensivos para o controle de pragas a produção agrícola brasileira cairia pela metade. "Há uma busca maior de eficácia de produtos agrotóxicos e de novas tecnologias para controle de pragas, de defensivos naturais, biológicos", disse. "Só este ano tivemos 20 produtos biológicos para uso na agricultura, mas há uma necessidade de ter mais registros", afirmou durante audiência que discutiu a utilização de agrotóxicos na produção brasileira. Britto garantiu que o ministério e os órgãos envolvidos na liberação e fiscalização desses produtos fazem um controle rigoroso. Segundo ele, são fiscalizadas de 16 mil a 17 mil propriedades por ano. "Precisamos garantir que o nosso sistema de produção seja e continue a ser viável", de

AGRICULTURA VERTICAL: ALIMENTANDO AS CIDADES DO FUTURO?

O futuro da agricultura urbana não mais ao ar livre, mas interior e vertical é.   (Fonte da imagem: Céu Verdes) O conceito agricultura vertical nasceu em 1999, como uma idéia na classe Dr. Dickson Despommier de ecologia médica, na Universidade de Columbia.   Despommier define uma fazenda vertical como qualquer edifício, que cresce comida dentro dele e, o que é mais alto do que um único andar.   Empregando tecnologia agrícola de ciclo fechado, toda a água e os nutrientes são reciclados e a única coisa que realmente deixa o prédio é o produto. O conceito de agricultura vertical não surgiu como uma outra maneira fantasiosa de cultivo de alimentos, mas como uma solução prática para enfrentar a crise alimentar iminente que a humanidade enfrenta.   Fora da actual população mundial de 7 bilhões, 50 por cento deles estão vivendo em cidades, e estima-se que até o ano 2050, a população humana atingirá 10 bilhões, com mais de 80 por cento vivem em centros urbanos.   A partir de agora, 80 p

Comissão nacional monitora agricultura de baixa emissão de carbono

  Fonte : Agência Brasil Uma comissão nacional permanente, de caráter técnico-consultivo, vai acompanhar, avaliar e revisar os planos federal e estaduais de apoio à agricultura de baixa emissão de carbono, segundo portaria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicada no   Diário Oficial da União  desta sexta-feira (23). A Comissão Executiva Nacional do Plano Setorial para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Cenabc) será responsável pela promoção e articulação dos órgãos e entidades públicas e privadas na implementação de ações focadas na redução dessas emissões. Também compete à comissão monitorar o Plano Nacional Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) e iniciativas semelhantes nos estados. Editor  Armando Cardoso

Produtores rurais transformam sítios em pequenas empresas

  Produtores passaram a eliminar a figura do atravessador e cuidar dos próprios negócios (Foto: Reprodução/TV TEM) O Nosso Campo foi até o produtor Irineu José Bessi, de Pederneiras (SP). Ele explica que esta é a terceira geração da família que produz cana-de-açúcar no Brasil. Entretanto, vender apenas para as usinas não estava dando o lucro esperado. Foi então que ele teve uma ideia: fabricar cachaça. Ele montou um alambique há 24 anos e, assim, se tornou um empresário rural. Hoje, ele fabrica mais de 40 mil litros de cachaça por ano.  Para começar o negócio, Irineu estudou toda a história e o processo de fabricação da cachaça. Além disso, trocou um trator para comprar alguns equipamentos. Ele usa até peças de uma Maria Fumaça inglesa de 1870, para a vaporização do líquido. Já em Agudos (SP) foi possível encontrar mais uma produtora rural, também com sangue empreendedor nas veias! Maria Helena Napoleone é proprietária de uma fazenda que foi grande produt

Projeto que desobriga indicação de ingrediente transgênico em alimentos é rejeitado pela CCT

O senador Randolfe Rodrigues foi relator do projeto na comissão Pedro França/Agência Senado Proposições legislativas PLC 34/2015 A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) rejeitou, nesta terça-feira (13), o Projeto de Lei da Câmara (PLC)  34/2015 , que retira a obrigação de estampar o símbolo indicando a presença de ingrediente transgênico nos rótulos de produtos alimentares. Mesmo assim, o projeto ainda precisa ser analisado pelas Comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). A matéria flexibiliza a regra para a rotulagem de alimentos que contém organismos geneticamente modificados (OGM), como óleo de soja, fubá e outros produtos derivados. O texto diz que a informação só deverá constar do rótulo quando os transgênicos compuserem acima de 1% do produto, após análise específica. O projeto elimina a obrigação de indicação do tradicional T no triângulo amarelo

Japoneses criam proteína que faz árvores brilharem e futuramente podem substituir postes

Imagem apenas ilustrativa. (Foto: Reprodução) Uma equipe de pesquisadores do Japão desenvolveu proteínas que produzem luz visível a olho nu. O estudo foi publicado nesta terça-feira (24) na revista americana  “Proceedings of the National Academy of Sciences” . As proteínas, chamadas de “nano lanternas”, podem ser usadas em pesquisas médicas e como uma alternativa à luz elétrica, disse a equipe de pesquisadores da Universidade de Osaka e do Instituto Rinken, que é ligado ao governo. Diferentemente das proteínas brilhantes convencionais – que emitem um brilho fraco, visível apenas com a ajuda câmeras supersensíveis – as proteínas desenvolvidas pela equipe japonesa emitem luz forte o suficiente para serem vistas sem a necessidade de equipamentos especiais. “No futuro, esperamos criar árvores de rua que brilham para economizar energia com a iluminação pública.” disse Takeharu Nagai, vice-diretor do Instituto Universitário de Pesquisa científica . por  Paulo Sakamoto , via  I

Robôs na agricultura? O futuro será de droids que controlam plantações

Com o desenvolvimento da tecnologia, o trabalho dos humanos vai sendo cada vez mais substituído pelas máquinas. A notícia divulgada na última terça-feira (07) fala sobre a empresa japonesa Spread que propõe um modelo de cultivo de vegetais que pretende reduzir os custos com mão de obra pela metade. Nossa comida pode ter um futuro diferente do que conhecemos, ao menos no que diz respeito aos vegetais. Já contamos com fazendas indoor, que se baseiam em cultivo isolado e fechado. Ali, a temperatura, humidade, luz e CO2 são elemtentos controlados por computador. Porém, o projeto da Spread vai além nos avanços tecnológicos. Foi criado um sistema de cultivo que é operado por robôs em todas as etapas do processo, desde o plantio das sementes até à colheita. Isso significa que teremos "Fábricas de Vegetais" e não mais lavouras ao ar livre como acontece com a agricultura atual. O local será preparado com iluminação artificial e uma estrutura de micro-clima monitorado por tecnolo

Vem ai: Simpósio Florestal de 14 a 17 de outubro

A Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade de Aquidauana realiza, de 14 a 17 de outubro, o II Simbraf (Simpósio Brasileiro Florestal) e o III (Simflor) Simpósio Florestal Sul-Mato-Grossense. O evento é organizado pelo curso de Engenharia Florestal. O evento tem como objetivo a construção de conhecimento por meio da troca de experiências entre estudantes, pesquisadores e demais profissionais que atuam nas áreas florestal e ambiental, uma vez que o curso de Engenharia Ambiental da UEMS de Aquidauana é referência no processo de orientar o desenvolvimento regional, conciliando o desenvolvimento do setor florestal e a manutenção do meio ambiente. As inscrições serão realizadas somente por meio do pagamento da taxa de inscrição e preenchimento do formulário cadastral. Os valores correspondem a R$ 50 para graduandos, R$ 75 para pós-graduandos e R$ 100 para docentes, pesquisadores e demais profissionais. Os dados bancários para depósito ou transferência são c/c

Primeiro parque híbrido de energia renovável do Brasil vai evitar a emissão de 5 mil toneladas de CO2

O primeiro parque híbrido do Brasil, que combina a geração de energia solar e eólica, começou a funcionar no município pernambucano de Tacaratu em 25 de setembro. O empreendimento é formado por duas usinas fotovoltaicas (Fontes Solar I e II) com potência instalada de 11 MW, sendo oficialmente a partir de agora o maior parque fotovoltaico em operação no País; e um parque eólico de 80 MW (Fontes dos Ventos). ] Juntos, os empreendimentos são capazes de gerar 340 GWh por ano, volume suficiente para prover eletricidade para 250 mil residências. O investimento total no Complexo Fontes foi de cerca de R$ 660 milhões. Os parques Fontes Solar I e II foram vencedores do Leilão de Energia Solar, o primeiro certame exclusivo para contratação desse tipo de energia no Brasil, realizado por Pernambuco em dezembro de 2013. Os investimentos nesta unidade solar alcançam R$ 72 milhões (US$ 18 milhões). A energia gerada pelo parque fotovoltaico evitará a emissão de mais de cinco mil tonelad

Inseminação artificial pode ser avaliada pelo celular

Com uma base de dados sincronizada aos dados do rebanho, é possível melhorar os índices das inseminações artificiais em tempo fixo (Foto: Divulgação/ABSPec Plan) Em setembro, foi lançado um novo  aplicativo no segmento de inseminação artificial  de bovinos. O SYNC, criado pela empresa ABS Pecplan, possibilita a  gestão e avaliação da técnica de inseminação artificial  em tempo fixo. A ferramenta foi construída a partir de um  banco de dados  com mais de 600 mil dados sobre reprodução animal coletados pelos técnicos da ABS Pecplan durante alguns anos. Os protocolos que integram o app incluem  dados sobre a identificação dos animais , sua idade o escore corporal das matrizes e o  nome dos inseminadores .Os profissionais responsáveis pela criação da ferramenta também analisaram diversas variáveis do  processo de fertilização  e incluíram no app 17 categorias de informações imprescindíveis para a correta análise do processo de inseminação. Traz também categorias de fêmea

Carvão ecológico: uma alternativa mais sustentável

Por Marta Moraes – Editor: Marco Moreira A maior parte do carvão vegetal produzido nas áreas suscetíveis à desertificação no Brasil é feita por meio de processos artesanais em carvoarias precárias e, em muitos casos, clandestinas. Normalmente, essas carvoarias funcionam com madeira extraída de forma ilegal. Diante dessa realidade, a produção do carvão vegetal no Brasil vem sendo associada, há décadas, ao desmatamento ilegal e à desertificação. Mas um novo modelo vem tornando a produção de carvão mais eficiente e em sintonia com a conservação do meio ambiente. É o carvão ecológico, uma atividade sustentável, capaz de gerar lucro sem causar danos à natureza e ao ser humano. RESPEITO AMBIENTAL O carvão ecológico nada mais é que o carvão vegetal produzido de forma ecologicamente correta, ou seja, respeitando o meio ambiente na obtenção da matéria prima (lenha), até o produto final, que é feito por um equipamento com uma maior eficiência energética e por meio de um trabalho real

Agricultura orgânica deve movimentar R$ 2,5 bi em 2016

O Ministério da Agricultura divulgou, nessa quarta-feira (30), números sobre o mercado de orgânicos no País. Em 2014, a agricultura orgânica movimentou cerca de R$ 2 bilhões e a expectativa é que, em 2016, esse número alcance R$ 2,5 bilhões, segundo o setor. Os produtos de orgânicos agregam, em média, 30% a mais no preço quando comparado aos produtos convencionais, de acordo com analistas do setor. Segundo Jorge Ricardo de Almeida Gonçalves, da Coordenação de Agroecologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a formação de preços depende especialmente do gerenciamento da unidade de produção, do canal de comercialização e da oferta e demanda dos produtos. “Normalmente, os valores dos orgânicos são mais elevados que os dos produtos convencionais por terem uma menor escala de produção, custos de conversão para adequação aos regulamentos e processos de reconhecimento de sua qualidade orgânica”, assinala Jorge Ricardo. Na sua avaliação, o produtor de orgânico

Seis termoelétricas de biomassa poderão se instalar no Estado

Empresas interessadas em instalar Unidades Termelétricas de Biomassa em Mato Grosso do Sul já podem protocolar o pedido de licença prévia para esse tipo de empreendimento junto ao Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). De acordo com dados do setor de florestas, Estado já conta oficialmente com 820 mil hectares de eucaliptos plantados, que podem ser usados como matéria prima. Foi publicado no dia 1º de outubro, no site do Imasul e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), o Termo de Referência e Estudo Ambiental Preliminar para instalação de termelétricas acima de 10 megawatts que utilizem como combustível derivados da madeira, biomassa, gás natural ou metano. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Elias Verruck, a publicação desse termo de referência tem por objetivo viabilizar a instalação desse tipo de empreendimento em Mato Grosso do Sul, aproveitando a oportunidade que será oferecida pela Agên

A importância das abelhas na conservação das florestas

  A s florestas são o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais. Cerca de um terço da biodiversidade mundial está localizada no Brasil, em ecossistemas únicos como a Floresta Amazônica – maior reserva genética e a maior floresta tropical do mundo, além da Mata Atlântica, os cerrados, áreas úmidas, ambientes marinhos, entre outros. Segundo Denise Alves, pós-doutoranda da ESALQ-USP e membro acadêmico da  A.B.E.L.H.A, as abelhas são muito importantes no programa de manejo de florestas, pois sem a polinização a manutenção e conservação de comunidades vegetais são impactadas negativamente. Crédito: Ruy Peruquetti Um bom exemplo deste cenário é a castanheira, árvore alta e bela, nativa da Amazônia, que é vinculada à polinização cruzada (grãos de pólen de uma flor são transportados para estruturas reprodutivas femininas de outra flor da mesma espécie). Ela depende completamente dos serviços de polinização para a formação da castanha-do-pará (castanha-do-brasil), realizad