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Mostrando postagens de junho, 2016

Substrato de qualidade garante mudas de boa sanidade

Agricultura Sustentável Augusto Yamaguti Engenheiro agrônomo e fundador da INPAS Crédito Cláudio Roberto Ribeiro A qualidade do substrato depende de sua estrutura física e composição química. De acordo com a legislação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os substratos para plantas deverão ser classificados quanto à origem e tipo de matéria-prima utilizada em sua fabricação. Tão importantes quanto as matérias-primas utilizadas são a harmonia e sinergia que o fabricante consegue obter nas formulações, atendendo às especificações do cliente. Garantir que o resultado final seja um produto com propriedades e características controláveis facilita o manejo do substrato tanto no viveiro como no campo. No que se refere aos limites máximos exigidos pela legislação do MAPA, os substratos para plantas devem ser isentos de sementes ou qualquer material de propagação de plantas daninhas, alguns gêneros de fungos fitopatogênicos e demais contaminantes microbiológi

Governo não pode taxar agricultura enquanto premia maus gestores, critica Senador Ronaldo Caiado

O líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO), criticou a proposta estudada pelo governo de elevar a carga tributária sobre a Agricultura. Em audiência com o ministro Blairo Maggi, nesta quinta-feira (23/06), ele ressaltou a contradição em elevar a taxação sobre o "único setor que tem dado certo" ao mesmo tempo em que libera recursos emergenciais para estados onde houve má gestão. De acordo com a imprensa, a intenção do Governo Temer seria acabar com a isenção no pagamento de contribuição previdenciária sobre a receita com a exportação de produtos agrícolas. "É um grande desafio que o Ministério da Agricultura precisar encarar: vamos enfrentar essa tese de aumento de impostos justamente no setor que tem dado certo, que é referência em competitividade e na incorporação de tecnologia. Não podemos concordar com aumento de carga tributária quando vemos o governo concedendo anistia de R$ 50 bilhões a maus gestores nos estados", comparou. D

Pinus pode ser a solução para gerar renda extra

O cultivo do pinus está rendendo um bom dinheiro para os agricultores de várias regiões brasileiras. Isso porque é dessa árvore que eles extraem a resina usada pela indústria de alimentos, de papel e de cosméticos para fabricação de diversos produtos CréditoShutterstock A cultura do pinus vem se diversificando em termos de espécies, procedências e clones, e expandindo suas áreas de plantio, formas de manejo (preparo de solo, adubação, espaçamento e desbastes). Mais do que nunca, os plantios de pinus são efetivamente produtores de multiprodutos, como madeira para fibras (celulose, chapas e MDF), para serraria (diferentes bitolas), produtos sólidos, resina e resíduos, que vêm sendo utilizados como biomassa ou substratos orgânicos Atualmente, as espécies do gênero pinus sustentam cadeias produtivas importantes no Brasil. A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) divulgou recentemente que o mundo consome aproximadamente US$250 bilhões em produtos de madeira por

Considerada extinta há 18 anos, árvore guarajuba é encontrada em Niterói

O nome científico é  Terminalia acuminata , mas também pode ser chamada de guarajuba. A árvore de troncos largos na base e mais finos na parte superior já foi considerada endêmica, ou seja, ocorria muito em terras fluminenses, mas foi considerada extinta em 1998 pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), autoridade mundial em listas de espécies em extinção. A boa notícia é que a planta foi redescoberta e agora compõe a paisagem do Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Itacoatiara, Niterói, Região Metropolitana do Rio. — Um dos pesquisadores do Jardim Botânico, Eduardo Fernandez, escolheu a guarajuba como tema do seu mestrado. O último registro que tínhamos dela é de 1942, quando foi coletada em Maricá. Fomos ao local e não encontramos. Ano passado, outro pesquisador, Pablo Viany, passou informação sobre a espécie no Parque Natural Municipal de Grumari, e lá conseguimos achar. Passamos a ir em outros lugares e, para nossa felicidade, encontramos na Tiririca

Trigo: safra de contrastes no Brasil

Colheita do trigo no Brasil Central A área apta ao cultivo do trigo no Brasil pode ser identificada em dez estados, sob dois sistemas de cultivo: sequeiro e irrigado. Essa amplitude permite ver trigo no campo desde as primeiras semeaduras no mês de janeiro até o final das colheitas em novembro. No momento, enquanto ocorrem os trabalhos de semeadura do trigo na Região Sul, já iniciaram as colheitas do trigo de sequeiro no Brasil Central. A dimensão geográfica permite grande variação nas condições climáticas, nos preços e nos resultados finais da safra brasileira. Brasil Central Na região do Brasil Central (estados MG, GO, DF, MS, MG e BA) o trigo pode ser produzido em dois sistemas de cultivo na mesma estação de crescimento: um em sistema de sequeiro ou safrinha, a partir da segunda quinzena de janeiro; e outro no sistema irrigado, sob pivô central, com semeadura a partir da segunda quinzena de abril. Em 2015, os rendimentos de trigo na região ficaram acima dos 120 sacos

Pesquisa utiliza sensores eletrônicos em percevejos para monitoramento de lavoura

Foto: Jovenil da Silva Percevejo verde pequeno Sensores microscópicos ligados a percevejos e seus alimentos estão auxiliando pesquisadores da Embrapa Trigo (RS) a descobrir os hábitos do inseto, uma das mais importantes pragas de lavouras como a do milho, trigo e soja. A tecnologia de última geração ajuda a observar as preferências e comportamentos alimentares e os danos que os insetos sugadores causam dentro das plantas. O equipamento chamado de EPG, sigla em inglês para gráfico de penetração elétrica, consiste em sensores ligados aos insetos e aos alimentos, que captam o processo e registram as informações no computador. Um fio de ouro é fixado ao inseto com cola de prata transferindo informações em forma de ondas que são interpretadas com a ajuda de um software. Quando o inseto penetra na planta, é gerado um circuito elétrico simples, no qual uma corrente de baixa intensidade circula pelo sistema. A energia passa pela planta hospedeira, pelo inseto e retorna ao m

Descomplicando as normas de documentação da ABNT: caso citações

Por Cristina Marchetti Maia   A NBR10520: 2002 é a norma vigente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sobre citações em documentos, cujo objetivo é apontar os elementos e a forma de apresentação das citações em um texto. Primeiramente precisamos entender o que é uma citação. A citação é quando eu utilizo em meu texto, trechos ou ideias de um documento que foi produzido por outra pessoa/ grupo de pessoas/ instituição. Ela pode ser utilizada em diversos tipos de documentos, a partir do momento que você precisa fazer uso de opiniões e/ou conceitos de outrem em seu trabalho, seja para contestá-los ou sustentar suas ideias sobre um determinado assunto. Sendo assim, é imprescindível que, ao fazer uma citação, eu destaque em meu texto que aquele trecho não é de minha autoria. Você poderá adotar um dos dois sistemas de chamada em seu trabalho:  sistema numérico  ou  autor data . A definição de sistema de chamada leva em conta o formato da menção de autoria na citação bem

Floresta energética pode ajudar Brasil atingir meta da COP 21, afirma especialista

Como energia para termelétricas ou biomassa para exportação, demanda tem potencial de crescimento nos próximos anos Painel Florestal   O advogado Aldo de Cresci palestrou no Madeira 2016, em Palmas (TO). Dois prováveis cenários à frente: o reaquecimento da economia europeia somado aos pactos ambientais recém reafirmados e a retomada do crescimento econômico brasileiro. Não se sabe exatamente quando as coisas realmente vão acontecer mas, quando acontecerem, o Brasil deverá vivenciar um novo ciclo de investimentos em florestas plantadas. O tema foi abordado, em detalhes, pelo secretário da Frente Parlamentar de Silvicultura, o advogado Aldo de Cresci, durante a oitava edição do Congresso Madeira, que aconteceu em Palmas (TO) nos últimos dias 16 e 17 de junho. Como especialista em investimentos florestais, Aldo tem se dedicado ainda mais ao tema após ser indicado para a assessoria da Câmara Setorial de Florestas Plantadas, do Ministério da Agricultura