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Mostrando postagens de julho, 2016

Junto a UEMS, USP será parceira da Rede Universitária Bioceânica

Na tarde hoje (29), durante o Seminário Corredor Bioceânico Rodoviário Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, Rota Porto Murtinho- Portos do Norte do Chile, a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) firmou convênio com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) que passa a ser parceira da Rede Universitária do Corredor Bioceânico. A parceria vai proporcionar a criação de um laboratório de pesquisa que será implantado na UEMS em Campo Grande, que deve atender todos os pesquisadores das Universidades que compõe a Rede e a criação de curso Tecnólogo em Transporte e Logística, que contará com a participação de professores da USP e da Rede Universitária Bioceânica. “A USP desenvolve uma série de projetos na área de logística, em cidades inteligentes, por isso vamos transferir essas informações para UEMS e vamos trabalhar juntos na implantação”, explicou o professor doutor, titular da Escola Politécnica da USP, Eduardo Mario Dias. Segundo o professor Edu

Aplicação de fósforo pode dobrar produtividade dos plantios de eucalipto

José Geraldo Mageste Engenheiro florestal, M.Sc. Solos e Nutrição, Ph.D. e professor UFVJM/ICIAG-UFU magest@netsite.com.br Ernane Miranda Lemes Engenheiro agrônomo, M.Sc. Fitopatologia e doutorando em Fitotecnia, ICIAG-UFU ernanelemes@yahoo.com.br CréditoShutterstock O fósforo é um elemento muito importante para todos os organismos vivos porque faz parte de componentes da célula, de reações biológicas e de compostos que atuam no armazenamento e transferência de energia. Após o nitrogênio, é o elemento mais importante para as plantas. Ele é absorvido pelas plantas na forma de fosfato (PO 4- ), permanecendo inalterado como constituinte de compostos orgânicos. O ciclo do fósforo se resume à absorção do fosfato da solução do solo pelas raízes das plantas e incorporação nos componentes orgânicos. A quantidade de fosfato imobilizada pelos microrganismos é mínima, sendo mais comum na adição de matéria orgânica quando se aumenta a comunidade microbiana. De maneira geral, a

Cerveja de pinhão sustentável terá safra 2016

Crédito Divulgação Uma cerveja produzida no Paraná feita de pinhões coletados de acordo com padrões sustentáveis que protegem a Floresta com Araucárias ganhou mais uma safra em maio. A bebida é produzida com insumos do Araucária+, iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), de Santa Catarina. O objetivo dessa iniciativa é conservar a floresta agregando valor aos produtos extraídos dela – como o pinhão, que é a semente da araucária, e a erva-mate, planta nativa desse ecossistema, a partir da qual são feitas várias bebidas consumidas em todo o País. A iniciativa beneficia os produtores que seguem o padrão sustentável indicado, que inclui orientações de coleta das pinhas, entre outras ações de manejo responsável das áreas naturais da propriedade. Segundo o gestor da cervejaria Insana, Pedro Reis, a receptividade do mercado à cerveja de pinhão superou as expectativas. “No ano passado, quando

Pesquisadores descobrem potenciais novos caminhos para bioprodutos

Pesquisadores do Plant Science na Universidade do Norte do Texas descobriram potenciais novos caminhos para a criação de bioprodutos à base de plantas. A pesquisa é descrita em um novo artigo na revista Natureza Árvores . A equipe de investigação UNT estava trabalhando como parte do Departamento do Centro de Ciência BioEnergy de Energia dos EUA coordenado pelo Laboratório Nacional de Oak Ridge. A equipe realizou a pesquisa focando para os papéis de enzimas que convertem aminoácidos em lignina em Brachypodium, uma grama  de crescimento rápido com um genoma sequenciado. A lignina é uma substância que torna as plantas lenhosas e firme, e, embora seja um impedimento para o tratamento de matérias-primas para os biocombustíveis, ele pode ser utilizado para criar uma variedade de bioprodutos, incluindo materiais tais como fibra de carbono. "À medida que estudou a forma como diferentes aminoácidos são convertidos em lignina, descobrimos que pode haver um novo aminoácido que ain

Apesar da crise, agronegócio brasileiro se destaca

José Otavio Menten Diretor financeiro do Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS), vice-presidente da Associação Brasileira de Educação Agrícola Superior (ABEAS), engenheiro agrônomo, mestre e doutor em Agronomia, pós-doutorados em Manejo de Pragas e Biotecnologia, e professor Associado da ESALQ/USP Apesar da grave crise econômica, política e ética que o Brasil vive, o agronegócio continua a crescer. Enquanto o PIB do Brasil, em 2015, sofreu redução de 3,8%, o agro cresceu 1,8%. Produzimos mais de 200 milhões de toneladas de grãos. O VBP (Valor Bruto da Produção), incluindo produção vegetal e animal, foi de R$ 511,45 bilhões e as exportações, de US$ 88,2 bilhões, representaram 48% do total, possibilitando uma balança comercial positiva, melhor que em 2014. A previsão para 2016, apesar do crescimento mais moderado da economia mundial acompanhada pelo consumo das commodities agrícolas, é que a produção de grãos atinja 211,3 milhões de toneladas, 0,9

Liberado defensivo biológico para controle de nematoides

Crédito Shutterstock Já está disponível para os produtores rurais um defensivo elaborado a partir de um fungo para o controle de nematoides. Essa é a primeira liberação de um bionematicida à base do fungo Pochonia chlamydosporia, e será comercializado no País para uso em soja, milho, algodão, olerícolas e fruteiras. Os prejuízos causados pelos nematoides são variáveis em função das culturas e espécies de nematoides em questão, podendo provocar desde baixa produtividade até a morte das plantas. Contudo, culturas de expressão para a agricultura brasileira, como a soja, café e cana-de-açúcar são muito prejudicadas, principalmente por serem cultivadas na mesma área, por vários anos consecutivos. Os nematoides são parasitas obrigatórios, ou seja, precisam de célula viva para se alimentar. Portanto, em uma situação em que eles inviabilizam um cultivo, há relação direta com a ausência de biota benéfica do solo, destruída pelo monocultivo. Diferentes microrganismos benéficos

Cresce produção orgânica no País

O setor orgânico cresce de 30 a 40%, em média, por ano no Brasil. Apesar de o número refletir os poucos dados históricos do segmento, a porcentagem é animadora, uma vez que o crescimento mundial não passa de 10% Crédito Shutterstock A produção orgânica é registrada em 22,5% dos municípios brasileiros. O número foi divulgado no começo de junho, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e demonstra, segundo especialistas, o aumento da consciência de um consumidor mais exigente com o que coloca no prato. O coordenador de Agroecologia do Mapa, Rogério Dias, disse que a atividade vem crescendo no País. “Em 2013, havia 6.700 unidades de produção orgânica. Hoje, o número chega a 14.449 unidades de produção oficialmente cadastradas em um dos três mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica, sendo: 8.968 em certificação por auditoria, 2.449 em sistemas participativos de garantia-SPG e 3.032 em organizações de controle social – OCS”. Ran

Feijão alcança preço recorde e o desafio é vencer a mosca-branca

Alcido Elenor Wander Pesquisador e chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento na Embrapa Arroz e Feijão alcido.wander@embrapa.br Crédito Luize Hess Entre 2014/15 e 2015/16 a produção nacional de feijões aumentou de 3,1 para 3,2 milhões de toneladas (+87 mil toneladas). Este aumento se deu, principalmente, na 1ª safra e, em menor escala, na 2ª safra. As quedas na produção ocorreram, principalmente, nas regiões sul (-72 mil toneladas; causas: excesso de chuvas (efeito El Niño)) e Centro-Oeste (-107 mil toneladas; causas: falta de chuvas (efeito El Niño)). A queda de produção nestas regiões foi compensada pelo aumento da produção nas regiões sudeste (+54 mil toneladas), nordeste (+207 mil toneladas) e norte (+5 mil toneladas). Tabela 1.  Produção de feijões (toneladas) por safra em 2014/15 e 2015/16 no Brasil e nas cinco regiões brasileiras Fonte: Elaboração a partir do IBGE (LSPA, maio/2016) A produtividade média foi de 903 kg/ha na 1ª safra e 1.148 kg/ha na 2ª sa

Devo fazer adubação verde e rotação de culturas ?

A adubação verde é uma pratica em que se faz a incorporação de massa verde no solo, propiciando uma melhora no solo, e assim obter uma melhor produção.  Adubação verde pode se utilizar tanto gramíneas, quanto leguminosas (e principalmente utiliza se leguminosas, que ainda tem importante colaboração da disponibilidade de nitrogênio -Fixação Biológica de Nitrogênio- feito pelas bactérias com associação as raízes de leguminosas). Mas e porque devo fazer estas praticas ? Melhorar as condições físico-orgânica do solo Diminui a incidência de plantas invasoras Melhora a retenção de água no solo, devido a palhada Tem utilização eficiente no controle a erosão Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo sobre a utilização de adubação verde e rotação de culturas.                                                                                                               #AgroRuralNews/2016

É importante fazer a calagem ?

  Toda produção agrícola depende de um solo sob boas práticas, que levam a um ganho de fertilidade e assim ter uma grande produção. A aplicação de calcário é uma dessas práticas indispensável de se fazer na propriedade, de acordo com a análise de solo é possível verificar a necessidade de calagem e assim a quantidade de calcário a ser aplicada.É importante salientar que sempre deve obedecer a recomendação feita de acordo com a analise de solo. No território brasileiro a maioria dos solos são muito intemperizados, consequentemente solos de baixa fertilidade com altos teores de  íons H +  e Al +3 , como a região do cerrado, que apesar da baixa fertilidade não deixa de ser uma importante região agrícola do país, isso devido as práticas que são realizadas para melhorar a fertilidade do solo.  (Agro rural news/2016) 01. O QUE É CALCÁRIO?  São rochas carbonatadas finamente moídas.  02. PORQUE O SOLO FICA ÁCIDO?   1. - Alta produtividade;  2. - Extração de cálcio e magnésio pela